quarta-feira, 16 de julho de 2025

Jovens cineastas em foco: International Film Camp 2025 abre inscrições para coletividade criativa

Hoje li sobre o International Film Camp 2025, promovido pela Asian Film Awards Academy em Macau, com inscrições abertas até 20 de julho para cineastas emergentes de toda a Ásia. O evento vai acontecer de 11 a 15 de setembro de 2025, reunindo jovens cineastas de 21 a 40 anos para uma imersão de cinco dias em aprendizado audiovisual, storytelling e mercado.

O Camp oferece mentoria individual com profissionais veteranos como o produtor John Chong, além de masterclasses e sessões de pitch para conversar diretamente com especialistas. Ao final, oito projetos receberão HK$300.000 de financiamento cada, cerca de US$38 mil, para produzir curtas-metragens com temática de “My Best Friend”.

Como pesquisador interessando em cinema, coletivismo e representações étnicas, vejo a relevância desse Camp em proporcionar um espaço para jovens cineastas expressarem suas visões e serem apoiados financeiramente. O suporte da Sands China, do governo de Macau e de agências culturais reforça que o cinema pode ser instrumento tanto de formação artística quanto de intercâmbio cultural. 
Ainda não há detalhes públicos sobre a diversidade étnica dos participantes nem sobre direitos autorais ou distribuição futura dos filmes. Mas é significativo saber que cineastas da Ásia poderão ser ouvidos e apoiados formalmente para criar curtas com estrutura profissional.

Este tipo de iniciativa me instiga a refletir: quais coletivos estão participando? Há jovens cineastas que representam minorias culturais, dentro da China ou em outros países asiáticos, no rol de candidatos ou vencedores? Será interessante acompanhar publicações futuras sobre os resultados do Camp, para entender como esses projetos se conectam com dinâmicas de identidade e pertencimento em contextos coletivos.

Este programa mostra que, nos bastidores do cinema, há sim potenciais espaços de encontro, criação e coletivos, seja na troca de ideias, seja na construção compartilhada de narrativas. 

Fica o convite para acompanhar o desdobrar dessa edição e ver como os projetos escolhidos podem refletir as pluralidades da Ásia contemporânea.

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